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Depressão Martinho Deixa Rasto de Destruição de Norte a Sul

Árvores arrancadas, carros danificados, telhados destruídos, estádios afetados e milhares de ocorrências registadas. A depressão Martinho atravessou Portugal com ventos fortes e chuva intensa, deixando um rasto de destruição ainda por contabilizar. Embora o pior já tenha passado, o mau tempo continuará nos próximos dias.

No último balanço da Proteção Civil, foram registadas mais de 8.200 ocorrências, das quais 5.000 na região de Lisboa e Vale do Tejo. O vento mais intenso foi registado no Cabo da Roca, com 169,2 km/h às 1h30 de quinta-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O Governo já garantiu estar atento aos prejuízos, com o Ministério das Infraestruturas a assegurar medidas para minimizar os impactos, especialmente na ferrovia e rodovia, onde a queda de árvores causou bloqueios. Centenas de trabalhadores da IP e CP estão a atuar desde as primeiras horas para repor a normalidade.

Estragos Consideráveis em Estádios e Desalojados

Entre os vários danos, destacam-se:

  • Estádio do Restelo (Belenenses) – Sofreu danos não estruturais.
  • Estádio do Rio Ave – Cobertura da bancada única afetada, com risco na estrutura metálica.
  • Estádio de Santo António, Oliveira do Hospital – Cobertura levada pelo vento.

Além disso, há 15 pessoas desalojadas, um número acima da média para este tipo de fenómeno, segundo a Proteção Civil.

Avisos e Previsão do Tempo

Apesar da melhoria gradual, há ainda 13 distritos sob aviso amarelo este sábado e 12 no domingo. Hoje, a chuva será mais intensa a norte, e prevê-se queda de neve na Guarda e Castelo Branco.

Incêndios Durante a Tempestade

Surpreendentemente, a depressão Martinho coincidiu com a ocorrência de vários incêndios rurais. Só no Alto Minho, foram registados 48 fogos. Em Arcos de Valdevez, o vereador Olegário Gonçalves considerou que a origem pode ser criminosa:
“Com a humidade no solo e as condições meteorológicas, estes incêndios não podem ter começado de forma natural”, declarou à Lusa.

O balanço dos prejuízos ainda está a ser feito, mas os efeitos da depressão Martinho já entram para a lista das tempestades mais destrutivas dos últimos anos em Portugal.

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