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Temperaturas elevadas podem afetar os animais: conheça os sintomas e saiba como evitar

  • Os animais de companhia, especialmente cães e gatos, são mais vulneráveis ao calor devido ao facto de terem um sistema de regulação térmica diferente, pelo que é essencial mantê-los hidratados, em espaços frescos e evitar deixá-los ficar dentro do carro quando está estacionado.
  • Os especialistas recomendam que se ofereçam alimentos frescos e húmidos, como frutas e legumes que não prejudiquem os animais, e que se distribuam as refeições em pequenas porções ao longo do dia, para compensar a redução do apetite devido ao calor.

 Para aproveitar da melhor forma o verão, o sol e o calor, é importante conhecer o impacto que estes podem ter nos nossos animais de companhia e como cuidar deles para evitar a desidratação ou a insolação. As temperaturas elevadas afetam tanto os humanos como os animais, especialmente cães e os gatos, que têm um sistema de regulação térmica diferente do dos humanos, tornando-os mais vulneráveis ao calor e ao frio extremos.

Sinais de alerta a que deve estar atento

Com o calor, cães e gatos podem apresentar os seguintes sintomas: respiração ofegante, cansaço anormal, salivação excessiva, vómitos ou diarreia, gengivas e língua vermelhas ou azuis, pode indicar falta de oxigénio.

“Manter o animal hidratado é muito importante. Os cuidadores devem levar uma garrafa de água e uma tigela para que possam oferecer ao longo do dia. Opte igualmente por mantê-los num ambiente fresco e à sombra. Mesmo por curtos espaços de tempo os animais não devem permanecer no interior nos carros estacionados”, defende André Santos, médico veterinário no AniCura Restelo Hospital Veterinário.

No que diz respeito a passeios, estes devem ser feitos nas horas mais frescas do dia, dar-lhes banhos refrescantes e ter em conta que o calor emitido pelo asfalto pode queimar ou irritar as suas patas.

Ajustar a alimentação às altas temperaturas

É recomendado que os cuidadores ajustem a alimentação dos seus animais de companhia durante os meses mais quentes para se adaptarem melhor ao clima. Uma dieta adequada ao período de verão ajuda a evitar problemas de saúde, como a desidratação ou a insolação, e a manter os níveis de energia e o bem-estar.

“É essencial garantir que o animal de companhia tenha acesso a água fresca e limpa. Outra alternativa interessante e rica nutricionalmente são os gelados caseiros feitos com água de cozer frango”, aconselha o médico veterinário.

O calor faz com que possam ter menos apetite, assim o ideal será alimentá-los com várias porções, mas mais pequenas ao longo do dia.

Praia ou campo?

Consoante o passeio envolva praia ou campo, os cuidadores devem considerar algumas recomendações.

Na praia, devido à possibilidade de desidratação e insolação, é importante levar sempre água e um guarda-sol. O cuidador deve certificar-se que o animal não ingere demasiada água salgada, uma vez que esta pode ser prejudicial por poder provocar vómitos ou diarreia. Em zonas rochosas onde existam conchas ou muitas pedras, é necessário ter cuidado para que não magoe as patas.

Nos passeios no campo, em terrenos acidentados ou montanhosos, “é útil levar um estojo de primeiros socorros que inclua água fresca, gaze esterilizada, antissético, pinças, ligaduras, soro oral, solução salina e tesouras de ponta redonda”, defende o médico veterinário. Durante as caminhadas, recomenda-se o uso de trelas curtas, uma vez que as trelas compridas podem fazer com que o cão fique preso em ramos ou plantas.  O mais importante é conhecer a condição física do animal antes de sair para um passeio.

O Dr. André Santos relembra que é essencial “contactar o veterinário habitual em caso de suspeita de insolação, tonturas ou necessidade de documentação especial para viajar com o seu patudo, a fim de evitar surpresas desnecessárias”.

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