Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Viseu (SMAS) deram início, esta semana, a quatro novas empreitadas nas freguesias de Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita, São João de Lourosa e Fail, e Vila Chã de Sá, num investimento global de cerca de 565 mil euros. As obras terão prazos de execução entre dois e seis meses e visam a remodelação e expansão das redes de esgotos, abastecimento de água, saneamento básico e águas pluviais.
A intervenção de maior dimensão será concretizada em Lourosa de Baixo, com um investimento de aproximadamente 236 mil euros. Nessa localidade, será instalado o sistema de saneamento básico nas ruas Principal e do Lameiro do Rego, onde ainda existem habitações não servidas pela rede pública. A obra incluirá também a construção de uma Estação Elevatória de Águas Residuais compacta, com prazo de conclusão previsto de seis meses.
Em Vila Chã de Sá serão realizadas duas empreitadas. Na Rua da Boiça, a antiga rede de saneamento básico será integralmente remodelada, sendo ainda ampliada para servir a Associação de Solidariedade Social Recreativa e Desportiva da localidade. Já nas ruas do Carril e do Santo, será construída uma rede de drenagem de águas pluviais, direcionando os fluxos para uma linha de água próxima. Ambas as intervenções totalizam um investimento de 237 mil euros.
A quarta empreitada decorrerá em Boa Aldeia, na Rua do Ribeiro, onde será remodelado o coletor de esgotos. A obra representa um investimento de 92 mil euros e terá uma duração estimada de 90 dias.
O Presidente da Câmara Municipal de Viseu e do Conselho de Administração dos SMAS, Fernando Ruas, destaca a importância destas intervenções para a qualidade de vida dos viseenses. “Estas obras representam mais um passo qualitativo para o bem-estar da população”, afirmou, sublinhando o esforço contínuo para expandir e melhorar as infraestruturas da rede pública de água e saneamento.
O autarca reconheceu ainda que o crescimento demográfico do concelho exige atenção permanente: “Não quer isso dizer que estejamos em falta ou desatentos; é sim reflexo de um território que cresce e cujas necessidades se renovam. O fundamental é escutar as populações e agir com eficácia.”


