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Cláudia Afonso critica Câmara de Águeda por inação face aos incêndios e defende reconversão florestal

A candidata do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Águeda, Cláudia Afonso, acusou a autarquia de não fazer o suficiente pela segurança das populações no que diz respeito à prevenção de incêndios. As declarações foram feitas após uma reunião com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Aveiro, no âmbito da campanha para as eleições autárquicas.

Cláudia Afonso sublinhou que “o município de Águeda tem responsabilidades acrescidas na proteção das populações e do concelho contra incêndios”, referindo que estas responsabilidades são impostas não apenas pela legislação, mas também pela realidade local, marcada pela predominância de plantações de eucalipto, uma espécie altamente inflamável.

A candidata bloquista defendeu a necessidade urgente de promover uma floresta mais segura e resiliente ao fogo. “Acreditamos que a Câmara Municipal de Águeda tem que apoiar a reconversão florestal, especialmente junto das aldeias, até mesmo subsidiando proprietários que queiram contribuir para a plantação de espécies mais resistentes ao fogo, indo além do apoio logístico e moral que encetou após o violento incêndio de 2024”, afirmou.

Cláudia Afonso criticou ainda a autarquia por, segundo ela, pactuar involuntariamente com incumprimentos legais no que toca à limpeza de terrenos. “A lei permite à Câmara intervir em terrenos privados não limpos e cobrar os custos aos proprietários, mas isso tem sido esquecido, e mostra como, infelizmente, se fez pouco pela segurança das pessoas”, declarou.

A cabeça-de-lista do Bloco defende um investimento mais sólido na autodefesa das populações contra incêndios, sugerindo medidas como a melhoria e aumento de pontos de água acessíveis, a distribuição de kits de primeira intervenção, e a realização de ações de formação regulares nas comunidades mais expostas. Cláudia Afonso considera ainda essencial reforçar a comunicação clara e a monitorização constante dos territórios de maior risco, alertando que o agravamento dos incêndios cíclicos, impulsionado pelas alterações climáticas, é uma ameaça direta aos rendimentos das famílias e à economia do concelho.

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