A operação que inaugurou o bloco operatório foi da especialidade de cirurgia geral.
As operações seguintes, já programadas, são das especialidades de ginecologia e neurocirurgia.
Estas cirurgias são privadas, assumidas pelos doentes, com seguros de saúde ou subsistemas de saúde, como a ADSE.
Foi o cirurgião Dr. Diogo Cabrita que fez a primeira cirurgia no Hospital Compaixão. O procedimento, uma hernioplastia inguinal esquerda com prótese, foi conduzida pelo Cirurgião Dr. Diogo Cabrita, com o médico Anestesista Dr. Camões e decorreu com o maior sucesso. O paciente, com 86 anos de idade e residente em Coimbra, encontra-se estável e em recobro no Hospital.

A equipa cirúrgica contou com a Enfermeira Instrumentista Marta Rolo e a Enfermeira Circulante Rute Martins. Da equipa ainda fizeram parte o Enf.º Martim, Enf.º Salvador, Auxiliar Salomé Pita e a Secretária Paula Florido.
Esta intervenção representa um marco histórico para o Hospital Compaixão. O início da atividade cirúrgica marca um novo paradigma na oferta de cuidados de saúde em Miranda do Corvo e em toda a região centro, reforçando o papel do Hospital Compaixão como referência de proximidade, qualidade e humanização dos serviços de saúde.
O bloco cirúrgico tem duas salas, permitindo duas operações em simultâneo, com equipamentos do melhor nível técnico. Recordamos que o cirurgião cardíaco Professor Manuel Antunes quando visitou o Hospital, considerou ser uma “dor de alma “ver o bloco fechado “que considerou ser o melhor da região”.
As próximas cirurgias no mês de outubro serão lideradas pela Dra. Sofia Pereira e Dr. Carlos Coimbra na especialidade de e Ginecologia, o Dr. Bruno Costa na Neurocirurgia e o Dr. Luís Maximino na Ortopedia.
Mas o Hospital tem muito mais serviços que cirurgias. Nos primeiros 9 meses salientamos: 12.553 utentes atendidos. Mais de 24.000 atos clínicos e complementares realizados, distribuídos por várias áreas. Fisioterapia com 1.201 consultas e 8.125 tratamentos, totalizando 9.326 atos. Imagiologia registou 3.770 exames. Cardiologia teve 2.427 atos. Consultas médicas no internamento de Cuidados Continuados somaram 2.599. Recordamos que brevemente teremos internamento de cuidados paliativos. Análises clínicas atingiram 2.303 procedimentos.
Outras especialidades, como terapia da fala (594 atos), psicologia/hipnoterapia (66 consultas) e neurocirurgia (13 consultas), revelam crescimento contínuo e diversificação da oferta.
O Centro de Atendimento Complementar (CAC), uma urgência simples para casos agudos, registou 2.144 atendimentos, demonstrando a procura por parte de pessoas residentes nos concelhos de Coimbra, Lousã, Miranda, Penela e Poiares.
Este imenso trabalho vai ser ampliado nos próximos meses com Cirurgias e consultas de diversas especialidades com Acordo alargado com SNS.
A ULS Coimbra, Unidade Local de Saúde de Coimbra EPE propôs um acordo de cooperação á Fundação ADFP para o próximo triénio.

Esta proposta irá permitir realizar cirurgias e consultas de especialidade, gratuitas para os doentes, em complementaridade com o SNS, com início em 1 de janeiro de 2026 e com duração de três anos.
Este acordo é idêntico ao que existe no País entre as Misericórdias que possuem hospitais e outras IPSS, como as Fundações Aurélio Amaro Diniz, em Oliveira do Hospital, e Nossa Senhora da Guia no Avelar, Ansião.
Nos termos da proposta da ULS o Hospital Compaixão dará resposta a doentes inscritos nos Centros de Saúde de Condeixa, Lousã, Miranda, Penela e Poiares, num total de 63.330 pessoas.
Os habitantes destes concelhos passam a ter uma alternativa aos CHUC, reduzindo listas de espera, e cuidados mais humanizados numa pequena unidade onde cada doente conta mais.