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Sismos nos Açores reforçam necessidade de preparação da população

A recente atividade sísmica nos Açores, com dois sismos registados a 11 e 12 de março na ilha de São Miguel, colocou a região em alerta. Apesar de não terem sido reportados danos materiais ou feridos, os abalos, com magnitudes de 5,3 e 4,2 na escala de Richter, respetivamente, foram amplamente sentidos e despertaram receios entre os habitantes.

Rita Carmo, geóloga do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), explicou que estes sismos ocorreram na Fossa da Povoação, uma zona sismogénica conhecida. Segundo a especialista, os Açores, situados na junção das placas tectónicas Norte-Americana, Eurasiática e Africana, são naturalmente propensos a atividade sísmica.

Além dos dois eventos principais, várias réplicas foram registadas, incluindo uma de magnitude 4,2, sentida em Santa Maria e na Terceira. A geóloga alerta para a importância de a população estar preparada para agir antes, durante e após um sismo, dada a recorrência deste fenómeno na região.

O CIVISA e o Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR) continuam a monitorizar a atividade sísmica e vulcânica nas ilhas Terceira e São Jorge. O nível de alerta no Vulcão de Santa Bárbara, na Terceira, mantém-se em V2, enquanto em São Jorge a situação é considerada menos preocupante, mas ainda acima do normal.

A elevada procura por informações sobre sismos tem exposto fragilidades no site do CIVISA, que frequentemente falha devido ao número de acessos. O problema, segundo Rita Carmo, está identificado há anos, mas só recentemente foi apresentada uma candidatura a um programa de transição digital para modernizar a plataforma. Entretanto, o CIVISA e o IVAR procuram soluções alternativas para melhorar a comunicação com a população.

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