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Legislativas 2025: Aliança Democrática vence folgadamente no concelho de Vagos — Chega em segundo e PS relegado para terceiro

O concelho de Vagos votou massivamente na coligação PPD/PSD.CDS-PP (Aliança Democrática) nas eleições legislativas de 2025, que obteve uma vitória esmagadora com 48,85% dos votos (6.554 votos). O Chega consolidou-se como segunda força política no concelho, com 26,32% (3.531 votos), enquanto o Partido Socialista (PS) teve um dos seus piores resultados na região, ficando-se pelos 9,70% (1.301 votos).


Resultados Gerais – Concelho de Vagos

Partido/ColigaçãoVotosPercentagem
PPD/PSD.CDS-PP6.55448,85%
Chega3.53126,32%
PS1.3019,70%
Iniciativa Liberal7225,38%
Livre3102,31%
ADN2922,18%
Bloco de Esquerda (BE)1561,16%
PAN1150,86%
CDU (PCP-PEV)650,48%
Outros (RIR, VP, ND, etc.)< 0,2% cada
Votos Brancos1841,37%
Votos Nulos910,68%

Análise Política

A coligação PPD/PSD.CDS-PP conquistou uma das maiores votações a nível distrital em Vagos, com quase 50% dos votos expressos, o que confirma a sua forte implantação local e o apoio massivo das populações às forças de centro-direita. Este resultado traduz não só fidelidade do eleitorado tradicional como também uma consolidação da sua estrutura autárquica e de proximidade.

O Chega teve também um resultado muito expressivo — mais de um quarto do eleitorado votou no partido de André Ventura — sendo já uma realidade sólida no concelho, com presença consolidada em todas as freguesias. A sua ascensão não é episódica e desafia diretamente a hegemonia do PS no campo das oposições.

O PS saiu profundamente penalizado, recolhendo menos de 10% dos votos. Trata-se de um resultado que demonstra uma forte quebra da sua base eleitoral tradicional, que foi, em parte, absorvida pelo Chega e pela abstenção. Esta votação fragiliza a sua influência política futura no concelho.

A Iniciativa Liberal, com 5,38%, superou com clareza todos os outros partidos à esquerda do PS, consolidando o seu posicionamento como alternativa liberal e tecnocrática, sobretudo junto do eleitorado urbano e mais jovem.

À esquerda, o Livre, o BE, a CDU e o PAN tiveram votações residuais, sem qualquer impacto relevante na configuração política local. A pulverização do voto progressista e a sua incapacidade de se afirmarem contrastam com a clareza das escolhas à direita.


Conclusão

O concelho de Vagos tornou-se um bastião da direita, com um resultado categórico da Aliança Democrática, que quase atinge a maioria absoluta em votos. A forte votação no Chega reforça uma dinâmica de polarização e de enfraquecimento do centro-esquerda.

  • A AD domina completamente o mapa político local.
  • O Chega cresce com base no descontentamento e populismo, ameaçando o espaço da oposição tradicional.
  • O PS colapsa eleitoralmente e vê a sua relevância política severamente comprometida.
  • A Iniciativa Liberal emerge como quarta força, em contraciclo com os restantes partidos de menor dimensão.
  • A esquerda tradicional perde expressão, dispersa e sem capacidade de reação visível.

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