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Grávida com dores passou por cinco hospitais. Bebé morreu após o nascimento

Uma mulher de 37 anos, identificada como E.C., passou por cinco hospitais nos distritos de Lisboa e Setúbal em 13 dias, com queixas de dores intensas e peso abdominal. A bebé acabou por morrer pouco tempo depois do nascimento no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

A história foi avançada pelo Correio da Manhã. Tudo começou no dia 10 de junho, quando E.C., com quase 40 semanas de gravidez, foi encaminhada pelo SNS24 para o Hospital de Setúbal, onde lhe disseram que “estava tudo bem”. Dias depois, voltou a ter dores e foi ao Hospital do Barreiro, onde realizou uma cardiotocografia (CTG) que indicou bem-estar fetal. Também aqui foi mandada para casa.

A 19 de junho, recorreu ao Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde lhe foi feito novo CTG sem alterações, mas não ficou internada por falta de vaga. Dois dias depois, ligou novamente ao SNS24 e foi encaminhada para o Hospital de Cascais, onde lhe disseram que não havia vaga. Recusou-se a regressar a casa e acabou reencaminhada para o Hospital de Santa Maria.

Deu entrada no Santa Maria a 21 de junho. No dia seguinte, tentaram um parto normal que não teve sucesso, avançando para cesariana de emergência. A bebé nasceu com 4525 gramas e batimentos cardíacos fracos. Apesar das manobras de reanimação, não resistiu.

A Unidade Local de Saúde (ULS) Almada-Seixal confirmou a entrada da utente a 19 de junho, com 40 semanas e 3 dias de gestação, tendo sido realizado um CTG sem alterações e sem critérios para internamento. Em comunicado, enviou “sentidas condolências à família”.

Segundo a ULS Santa Maria, as ecografias indicavam um feto com crescimento normal e o CTG à entrada também estava normal. O parto foi induzido devido a antecedentes de partos vaginais anteriores. Tentou-se um parto instrumentado por causa de desacelerações no CTG, mas sem sucesso, passando-se para cesariana. Durante o procedimento foi encontrado um grande hematoma do ligamento largo do útero, que atrasou a extração do feto.

A bebé apresentava sinais de vida, mas não resistiu ao episódio de baixa oxigenação antes do nascimento. O resultado da autópsia ainda não é conhecido. A mãe decidirá se avança com uma queixa após receber os resultados.

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