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Há mais empregos ‘vazios’ em Lisboa, mas é o Norte que lidera nas vagas preenchidas

No primeiro trimestre de 2025, a região da Grande Lisboa registou o maior número de empregos vagos em Portugal, enquanto o Norte destacou-se pelo maior número de empregos ocupados, de acordo com dados divulgados pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Segundo o relatório do GEP, na Grande Lisboa existiam 19.740 empregos vagos, representando 34,7% do total nacional, seguida pela região Norte, com 16.763 empregos vagos (29,4%). Contudo, no que diz respeito aos empregos ocupados, o Norte lidera com 1.104.108 postos de trabalho preenchidos (35,3%), enquanto a Grande Lisboa contabilizou 864.541 empregos ocupados (27,6%).

As regiões do Algarve e da Grande Lisboa apresentaram as taxas mais elevadas de empregos vagos, com 2,4% e 2,2%, respetivamente. Em contraste, as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores registaram as taxas mais baixas, com 1,3%.

Quanto às profissões com maior número de empregos vagos, destacam-se os vendedores, com 10.883 vagas, seguidos do pessoal de apoio direto a clientes (5.617 vagas) e dos especialistas em tecnologias de informação e comunicação (TIC), com 3.847 vagas. Também se destacam trabalhadores qualificados da construção, especialistas das ciências físicas, operadores de instalações fixas e máquinas, assistentes na preparação de refeições e trabalhadores de limpeza.

O relatório evidencia ainda o papel das Pequenas e Médias Empresas (PME), que detêm 54,5% dos empregos vagos (30.693) e 55,9% dos empregos ocupados (1.748.296).

Em termos nacionais, a taxa de empregos vagos atingiu 1,4% no primeiro trimestre, um aumento de 0,1 pontos percentuais face ao trimestre anterior e 0,2 pontos percentuais comparado com o mesmo período do ano passado, com 56.948 empregos vagos contabilizados em Portugal, correspondendo a um crescimento homólogo de 18%.

Em comparação com a União Europeia, onde a taxa média de empregos vagos é de 2,2%, Portugal situa-se na 18.ª posição entre 25 países analisados, apresentando uma taxa 0,8 pontos percentuais inferior à média europeia.

Estes dados visam monitorizar o mercado de trabalho português, identificar carências e desajustamentos na procura de mão de obra, bem como analisar a sua vitalidade e evolução.

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