Morreu Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal de Vagos. PJ investiga as circunstâncias da morte

A vereadora da Câmara Municipal de Vagos Susana Gravato morreu esta terça-feira, aos 49 anos, em circunstâncias que estão agora a ser investigadas pela Polícia Judiciária (PJ). A informação foi confirmada pelo presidente cessante da autarquia, João Paulo Sousa, que afirmou à agência Lusa que o município está “em choque e consternado” com a notícia.

O alerta para o 112 foi dado às 15h08, segundo revelou o comandante dos Bombeiros de Vagos, José Santos. “À nossa chegada, deparamo-nos com o marido da vítima a realizar manobras de reanimação, que continuámos até à chegada da viatura médica. O óbito foi declarado no local”, explicou.

De acordo com o Comando Territorial da GNR de Aveiro, o caso foi entregue à Polícia Judiciária, que assumiu a investigação. Contactada pela agência Lusa, a PJ de Aveiro não prestou declarações sobre o caso.

Susana Gravato, natural de Ílhavo, residia desde os seis anos de idade na Gafanha da Vagueira, no concelho de Vagos. Licenciada em Direito, exerceu advocacia e era militante do PSD desde 1994. A sua ligação à vida pública iniciou-se em 2009, quando foi eleita deputada municipal pelo movimento Vagos Primeiro.

Atualmente, integrava o executivo cessante da Câmara Municipal de Vagos, eleita pelo PSD, onde era responsável por vários pelouros, entre os quais Ambiente, Justiça, Administração Geral, Coesão Social e Saúde.

A morte inesperada da vereadora, reconhecida pela sua dedicação à causa pública e proximidade à população, gerou profundo pesar no concelho e entre os colegas de partido. O município deverá emitir nas próximas horas uma nota oficial de pesar e definir as cerimónias fúnebres.

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